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Quando fui pra Londres ano passado, estávamos em um mês de posts temáticos no SOTMB (o melhor grupo da internet) e eu escrevi esse post sobre a minha rotina nas duas semanas que passei na cidade. Aquele texto foi um presente gigantesco, pois me permite até hoje ter o registro das coisas pequenas, das coisas assustadoras, das coisas rotineiras: as coisas que são as mais importantes e as coisas que a gente sempre esquece. Por isso, peço sinceras e efusivas desculpas, mas terei que cometer esse texto novamente.
Minhas manhãs em Nova York começavam às 5 da madrugada, pois minha viagem foi agraciada com o que esperamos ser o último horário de verão de nossos tempos, assim, para chegar no escritório no horário do Brasil, eu precisa levantar no horário do sofrimento. Conseguia sempre? Claro que não. O número de vezes que apertava soneca variava de 1 a 7 (e isso não é uma simbologia para esse eterno 7 a 1 que é viver).
Nos primeiros dias, fazia café na cafeteira do quarto e levava Naquele Copo Americano (baita café) e nos outros dias pegava café no Dunkin Donuts (deus abençoe os Estados Unidos da América) e saía bebendo no caminho, em ambos os acasos me sentindo muito bancária & nova iorquina. E estava escuro e estava frio e eu andava até o metrô pra ver o moço de sempre sentado em baixo da placa com o nome da estação.
Aí eu chegava no banco e coisas caóticas e café e mais coisas caóticas e expresso e coisas caóticas e café e donuts e isso ia até as 18hrs ou 19hrs ou 20hrs.
E aí eu saía. Achando que dessa vez estava exausta e que só ia pro hotel mesmo. Mas eu chegava no térreo e olhava pra cima e: Aquela Cidade! E eu me sentia TÃO feliz. E era TÃO inacreditável. Eu. Trabalhando lá. Em Nova York. E aí passava um táxi amarelo. E eu andava mais uns quarteirões e vinha aquela explosão de luzes da Times Square e parecia que eu ia ficar ligada no 220v pra sempre, mas era só felicidade. Uma felicidade muito pura mesmo e aí era só… natural.
Eu me sentia tão BEM.
E aí eu andava e andava e andava. E tinha sim muitas lojas. E comidas gostosas. E eu andava mais. Até fechar tudo. Aí pegava o metrô e descia na estação perto do hotel e andava, sem me perder na volta. Depois que eu peguei a manha, também tinha um mercado que vendia Brooklyn long neck sem ser 6-pack no caminho. Aí era hora daquela esticada boa vendo a tv da América no mudo, tratando as fotos que eu estava amando TANTO tirar e aí já era uma da manhã quando batia aquele soninho do álcool. Era natural e era incrível. E era super feliz.
8 Comments
NYC ❤️
Poxa, deu pra sentir toda a felicidade! 😀
Eu amei a tua postagem e as fotos. Coisa mais linda <3
Meu sonho é visitar NYC, fiquei feliz que tu teve a oportunidade de conhecer! Abraço
Que post delícia!
Quero ir um dia! E vc qdo volta?
Bjão
Eu amo esse blog de um tanto… E esse post só serviu pra alimentar ainda mais o meu sonho <3
[…] Atenção, o apto 401 é um dos meus blogs favoritos… E esse post maravilhoso sobre NYC só serviu pra alimentar ainda mais o meu […]
Oi!
Eu imagino isso tudo isso que vc disse. Fui lá à passeio e é bem isso, vc anda tudo, cansa, mas a cidade é incrível, é vc dentro de um filme. Sair andando com um café na mão aqui em São Paulo definitivamente não é a mesma coisa que em NY!!! rsrs…
Que saudade!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Beijos,
Gábi
Casar é assim
Ig: @gabrielaer
Que experiência, heim. Eu fiquei me imaginando na sua pele nesse tempo, nos relatos. Delícia de se ler